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Censo 2022: queda na taxa de analfabetismo
O Censo Demográfico de 2022 revelou que a taxa de alfabetização da população brasileira com 15 anos ou mais atingiu 93,0%, um aumento em relação aos 90,4% registrados em 2010. Consequentemente, a taxa de analfabetismo caiu de 9,6% para 7,0% no mesmo período.
A pesquisa também apontou disparidades significativas nas taxas de analfabetismo entre diferentes grupos:
- Cor ou Raça: As taxas de analfabetismo são mais elevadas entre pretos (10,1%), pardos (8,8%) e indígenas (16,1%) em comparação com brancos (4,3%) e amarelos (2,5%). Apesar disso, a diferença entre brancos e os demais grupos diminuiu entre 2010 e 2022.
- Faixa Etária: Todas as faixas etárias apresentaram queda no analfabetismo. A menor taxa foi observada entre jovens de 15 a 19 anos (1,5%), enquanto a maior permaneceu entre idosos com 65 anos ou mais (20,3%), embora este grupo tenha apresentado a maior redução nas últimas décadas.
- Sexo: Em geral, a taxa de alfabetização feminina (93,5%) é superior à masculina (92,5%), exceto na faixa etária de 65 anos ou mais.
- Tamanho do Município: A taxa de analfabetismo em pequenos municípios (13,6% em municípios de 10.001 a 20.000 habitantes) é mais de quatro vezes maior do que em cidades com mais de 500 mil habitantes (3,2%). Municípios do Sul e de São Paulo destacam-se pelas menores taxas, enquanto os maiores índices se concentram no Nordeste.
A análise indica que a expansão educacional e a transição demográfica contribuíram para a queda geral do analfabetismo. No entanto, a persistente elevada taxa entre os mais velhos reflete uma dívida educacional histórica no Brasil. A alfabetização é apontada como uma responsabilidade municipal, com recursos e infraestrutura impactando diretamente as taxas.
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